O RETORNO DO SUPER-HOMEM, DE MIKE CARLIN, DAN JURGENS, ROGER STERN, KARL KESEL, LOUISE SIMONSON, JACKSON GUICE, TOM GRUMMETT E JON BOGDANOVE: “MENOS JESUS CRISTO E MAIS ELVIS”

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O Retorno do Super-Homem [planejado por Mike Carlin, escrito por Dan Jurgens, Roger Stern, Karl Kesel e Louise Simonson, desenhado por Jurgens, Jackson Guice, Tom Grummett e Jon Bogdanove]: o gibi tem algum significado simbólico? Gene Phillips, do The Archetypal Archive, diz que não.

O que não deixa de ser surpreendente: “não existe nenhuma tentativa de fazer com que esse Grande Evento tenha uma ressonância simbólica profunda. Depois de algumas referências sobre um personagem misterioso sendo alimentado por robôs em um refúgio afastado, logo é revelado que é um quinto Super-Homem, e que ele é o Verdadeiro. A sua vida foi restaurada por uma série de circunstâncias únicas que, em teoria, nunca se poderão repetir, e eu certamente não vou repeti-las, já que formam a mais tediosa explicação da história dos gibis de super-heróis”.


O problema, aparentemente, são as necessidades editoriais: “o retorno do Super-Homem era inevitável, mas provavelmente estava além das capacidades de Carlin emular os paralelos com Jesus vistos nos filmes de Richard Donner. Frequentemente se sugere que a sequência da morte do Super-Homem foi modelada menos em Cristo e mais em Elvis”. [QUADRINHOS]

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