Michel Fiffe, o quadrinista de Copra [“tem tanta vida e
imaginação que é quase impossível de ignorar”], foi entrevistado por Chris
Mautner, do Comics Journal. A entrevista é bastante longa e vale para todos os
fãs de Esquadrão Suicida que estão aí no mundo e para os interessados nos
desdobramentos da vida de quadrinista-nerd auto-publicado nos EUA [dica: dá
trabalho].
Dá para dividir a entrevista em blocos. Fiffe fala de sua
vida [nasceu em Havana, mas os seus pais migraram para Miami logo depois] com
foco nas descobertas quadrinísticas. A rota: Garbage pal kids, os gibis do
Batman de Norm Breyfogle e Jim Aparo, Cavaleiro das Trevas, de Frank Miller, John Byrne, o Demolidor de Ann Nocenti e John Romita Jr. e, é claro, Esquadrão Suicida [“o trabalho por excelência do moderno escritor de uma grande empresa de
quadrinhos”]. Um ano fora dos quadrinhos e retorno pelas mãos de Milk &
Cheese e Sin City e “paixão pelos irmãos Hernandez”.
Copra, na verdade, é o segundo gibi de Fiffe. O primeiro é
Zegas, que funcionou como um detonante: quando foi lançado, “e eu tentei
espalhar a palavra e nada aconteceu. Eu surtei. Eu pensei certo, ninguém se
importa? Então vou fazer o que eu quiser antes de desligar esse negócio de
tentar ser um quadrinista. Que se foda, vou fazer um gibi em homenagem a
Esquadrão Suicida, então”.
Agora mesmo, além de Copra, Fiffe escreve All-New Ultimates
para a Marvel [desenhos de Amilcar Pinna]: “acho que Matt Fraction recomendou a
série para Brian Michael Bendis e ele entrou em contato comigo. Uma hora ele
perguntou se eu tinha interesse em trabalhar no mainstream”. [QUADRINHOS]
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