Tango & Cash, o buddy cop movie dos anos 80 protagonizado por Sylvester Stallone e Kurt Russell, foi resgatado do ostracismo por Nathan Rabin, do The Dissolve, na auto-explicativa seção “Forgotbusters”.
Não lembra do filme? A cena de abertura vai fazer maravilhas pela tua memória:
Na trama, Stallone é um milionário que entrou na policia pela AÇÃO; Russell, um MALANDRÃO debochado que tem por interesse romântico a irmã stripper de Cash/Stallone, Teri Hatcher, a eterna Lois de As Novas Aventuras do Super-Homem. O vilão-chefão, ainda por cima, é interpretado pelo JACK PALANCE.
Parece esquizofrênico, e é: ao mesmo tempo “um fracasso, um sucesso, uma ninharia meio-esquecida e uma bizarrice cult”, Tango & Cash [argumenta Rabin] é o resultado de uma produção divida: por um lado Jon Peters [o cara com uma fixação por aranhas gigantes daquela palestra do Kevin Smith] e Peter Guber, os produtores que queriam um filme mais “bobo e exagerado”; por outro, o diretor Andrei Konchalovsky [co-roteirista de Andrei Rublev, o filme de Andrei Tarkovsky] e o próprio Stallone [no auge do estrelismo [o diretor de fotografia Barry Sonnenfeld acabou demitido, em tese por não iluminá-lo adequadamente], que puxavam a frigideira par ao lado do realismo.
Pra piorar tudo, Konchalovsky foi substituído “no final da gravação por Albert Magnoli”, o diretor de Purple Rain [sim, o filme do Prince!] e “reformatado de forma pesada pelo editor Stuart Baird. Então, em essência, o filme teve três diretores -- quatro, contando Stallone”. [ETCETERA]
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