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“Me chamaram de o pai da graphic novel. Mas estou aqui para
exigir um exame de DNA”. É assim que Art Spiegelman apresentou o seu novo stage
show, Wordless!, criado em parceria com o compositor Phillip Johnston e
apresentado no Logan Center for the Arts da Universidade de Chicago. Eu sei porque Harry
Backlund, da Paris Review, esteve lá e voltou com um resumo.
Em Wordless!, explicou Backlund, Spielgman junta “as suas
reflexões sobre a história das narrativas sem palavras com projeções de slides
de obras clássicas do gênero”, acompanhadas pelo “vaudeville jazz” de Johnston
e o seu sexteto de músicos. As reflexões: “as histórias contadas através de
figuras nos pedem para ver significados em abstrações, usando os dois lados do
cérebro”; logo, “gibis copiam a forma na qual o cérebro funciona, e, portanto,
podem explorar os mistérios da Arte com A maiúsculo”; e reconhecê-los como uma
forma de alta literatura permite “uma revisão de sua história como baixa
cultura, e é aí que as narrativas sem palavras entram”. [QUADRINHOS]
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