DEADPOOL, A HISTÓRIA: “O HOMEM-ARANHA COM ARMAS E ESPADAS”

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Abraham Riesman, do The Vulture, escreveu a história de Deadpool -- de The New Mutants #98 ao filme. Quase todo mundo que passou pelo personagem está lá, falando alguma coisa: Rob Liefeld, Fabian Nicieza, Mark Waid, Joe Kelly, Christopher Priest, Gail Simone, Axel Alonso, Daniel Way...

Liefeld explicou os elementos que foram conjugados para criá-lo. Conforme ele disse, Deadpool é uma mistura de violência, Homem-Aranha [no visual e no senso de humor: “os meus dois amigos, Erik Larsen e Todd McFarlane, me diziam, 'eu adoro desenhar o Homem-Aranha. Você faz um oval e dois olhos gigantes. É entrar e sair'”; “disse especificamente para a Marvel: é o Homem-Aranha com armas e espadas”], um contexto de “fracasso e desgraça” [Liefeld compara o conceito com o da comédia Irmãos Gêmeos: "Wolverine é o Schwarzenneger, Deadpool é DeVito”] e voz própria.


Nicieza [que escreveu a primeira minissérie do personagem, Deadpool: The Circle Chase] e Waid [escreveu a segunda: Sins of the Past] são identificados como os homens que deram para o personagem os comentários sobre a cultura pop [Waid: “tomei uma decisão muito consciente de que, na minha mente, ele era o Pernalonga”]. 


O personagem começou a ficar mais definido com a série de Kelly e Ed McGuinness, de 1996. De lá vem o fatalismo, um tipo próprio de humor e personagens de apoio. Priest é o homem que “derrubou a quarta parede”. A dupla Way e Alonso é que reviveu o personagem: mais violência, mais humor, mais “adequado ao crescente ecossistema do fandom online”. [QUADRINHOS]

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