SECRET WARS, DE JONATHAN HICKMAN E ESAD RIBIC: “SE VOCÊ QUER HISTÓRIAS DE SUPER-HERÓIS QUE SEJAM FÁCEIS DE ACOMPANHAR, VÁ AO CINEMA”

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Secret Wars, a minissérie de Jonathan Hickman e Esad Ribic: foi horrível e, por isso, gibis são incríveis. Essa é a tese de Abraham Riesman, no The Vulture

Riesman trata Secret Wars como “o melhor exemplo da capacidade dos quadrinhos para narrativas unicamente insanas e erros de administração retorcidos”, que produziu “uma onda de problemas” que “não seria possível em nenhum outro meio/gênero”.

O ponto é o seguinte: a Marvel condicionou todas as suas séries, no ano passado, ao progresso da minissérie principal. As séries regulares seriam suspensas e trocadas por minisséries ambientadas no mesmo universo da minissérie principal -- que serviria para culminar uma história desenvolvida na cronologia de seus personagens ao longo de anos. Essa seria publicada entre maio e outubro. 

Todos seriam felizes. 


Claro que deu errado: “por causa dos hábitos de trabalho de duas pessoas, essa pequena minissérie atrapalhou o cronograma de produção de uma linha de publicações inteira”.

Como isso pode ser bom? “Se você quer gibis que são fáceis de acompanhar, existem vários nas estantes. Se você quer histórias de super-heróis que sejam fáceis de acompanhar, vá ao cinema. Mas se você quiser um quebra-cabeças sempre mutável, em escala massiva, que não tem vergonha de ser truncado, que recompensa a paciência e a obsessão, só existe um cavalo no páreo”. [QUADRINHOS]

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