FLÁVIO COLIN: “DEIXOU DE LADO O ORGULHO”

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Hoje, Flávio Colin, talvez o maior quadrinista brasileiro de todos os tempos, faria 86 anos. O artigo A pluralidade completa de Colin, de Gonçalo Junior [que também escreveu A Guerra dos Gibis], é o que você vai encontrar de mais completo sobre “O Mestre” brasileiro: tanto de biografia, como de apreciação crítica. Não sei onde ele foi originalmente publicado. O link te leva para a fanpage de Colin no Facebook.

Na parte da apreciação crítica, temos reflexões sobre o estilo de Colin: “jamais se perceberá em seus quadrinhos e desenhos avulsos referências explícitas dos mestres que o influenciaram”, como Milton Caniff, Noel Sickles e Alex Toth, “ou a presença de algum modismo passageiro do momento – como mangá, ou o academicismo clássico americano ou europeu. Ao contrário, oferecia diversas possibilidades para ser referência a quem pretendia desenhar, em especial nas angulações, nos cenários, na arte-final ou mesmo na mera distribuição dos balões pelos quadrinhos”.


A parte biográfica é mais deprimente. Olha só como o artigo começa: “Nos últimos anos, Colin praticamente implorava por trabalho. Deixou de lado o orgulho e, com lágrimas nos olhos, dizia para os mais próximos que não merecia a humilhação de pedir para que publicassem os seus quadrinhos. Não fazia isso por vaidade, mas pela própria sobrevivência financeira. Com os dois filhos já criados, subsistia ao lado da esposa de toda a vida, dona Norma, com uma aposentadoria de R$ 358,00”. [QUADRINHOS]

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