[NFN DIÁRIO #132] * *
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[7/12/2012]
Christopher Nolan [+] foi ao Film
Society of Lincoln Center de Nova Iorque responder perguntas da platéia. Katie
Calautti estava lá e voltou com parte do resultado disso transcrito, o que
jogou no CBR.
Sobre o seu primeiro
contato com o Batman, Nolan comentou:
Como muitas pessoas da minha
idade, a primeira vez que eu vi o Batman foi na série de televisão de Adam
West. Quando você assiste ela com cinco anos, você na verdade não tem ideia do lado brega e do humor dela. Mesmo assim, o apelo principal e a diversão do
personagem transparecem. Foi lá que eu encontrei o personagem pela primeira
vez, e então vieram os gibis e as graphic novels alguns anos depois. Muito
embora eu não seja um grande fã de quadrinhos, e nunca fingi sê-lo -- é muito
perigoso fingir que é você é um fã de quadrinhos. Fui esperto suficiente para
me rodear de co-escritores como David Goyer e o meu irmão Jonah, que se revelou
mais um cara dos quadrinhos do que eu tinha me dado conta. Eu até dei para ele
um exemplar de Batman: Ano Um de aniversário. Então os meus colaboradores me
apresentaram o lado dos quadrinhos das coisas.
Já sobre o desafio de relançá-lo
no cinema...
O que eu vi foi uma lacuna muito
clara e identificável na história do cinema. No final dos 70, quando Dick
Donner deu a sua versão sobre o Super-Homem... eu ainda me lembro do trailer.
Aquilo me marcou, porque o que Tim Burton fez com o Batman -- que foi um grande
sucesso.. os filmes são fantásticos. Mas eles são muito Tim Burton, eles são
muito idiossincráticos. Vi essa lacuna. Se você gosta da versão de Dick Donner,
na qual você pensa "Ok, esse não é um filme de quadrinhos, não é
excessivamente gótico, é apenas um filme de ação gigante". Você tenta, e
coloca nele o mais incrível elenco que você conseguir e tenta dar uma escala
verdadeiramente épica. E tenta levar o público a investir no elemento
cinematográfico disso. É realmente algo sobre a realidade cinematográfica.
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