NFN#58




INDIE! #2. Jeffrey Brown, do PBS, entrevistou Marjane Satrapi [Persépolis], sobre a adaptação para o cinema de Frango com Ameixas. Seguindo o link você também encontra o trailer.


LENDO ALAN MOORE #5. Tim Callahan, do Tor, em sua série de artigos que repassa toda a obra de Alan Moore, resenhou as histórias que esse escreveu para As Novas Aventuras de Spirit [desenhadas por Dave Gibbons, reeditando a parceria de Watchmen].


RIP #3. Outro artigo sobre Joe Kubert. Agora, de Matthias Wivel, do The Metabunker:

[...] a abordagem [de Kubert] angulosa, ondulada à figura humana; a sua arte final compacta, quase jogada; e o seu storytelling dramático formam uma visão heróica do mundo que difere daquela da maioria dos quadrinhos americanos da época. Ele é um dos poucos artistas da DC que nunca teve que aderir ao estilo suave da editora [...]. A sua arte parecia mais real, mesmo que a sua idealização tenha se provado prejudicial quando Kubert voltou a sua atenção a histórias mais expressamente baseadas na realidade.


QUESTÃO DE NOMES. Matt D. Wilson, no Comics Alliance, perguntou a Douglas Wolk [do livro Reading Comics], Len Quatto [do blogue The Comics Detective], Derek Royal [do podcast The Comics Alternative], Andrew Kunka [também do The Comics Alternative] e Charles Hatfield [do livro Hand of Fire: The Comics Art of Jack Kirby] como poderiamos chamar a atual “Era” dos quadrinhos – seguindo a lógica Era de Ouro [1930/1950], Era de Prata [1950/1970] e Era de Bronze [1970/1980].

O melhor do artigo é como todos eles se [historiadores que trabalham com quadrinhos] viraram da forma que puderam para dizer “francamente, esse negócio de dividir a história dos quadrinhos em ‘Eras’ é uma imbecilidade, mas obrigado por perguntar” sem ferir sensibilidades.


BUSINESS. Matthew Garrahan escreveu um artigo no Financial Times sobre o como a compra da Marvel influenciou o jeito Disney de fazer negócios – especialmente centrado em Isaac “Ike” Perlmutter, polêmico chief-executive da editora, figura que, pelo visto, não está exatamente rodeada de amigos. Vale a pena para todo aquele que queira ter uma noção de como funciona o lado negócio da empresa.

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