Miguelanxo Prado, o quadrinista gallego, tá com gibi novo na
iminência de ser lançado -- Presas fáciles, 80 páginas em preto e branco de “carga
social” sobre “as vítimas do sistema bancário”, previsto para maio do ano que
vem. Tereixa Constenla, que pelo “x” no nome também é galega, escreveu um El País
um texto que é meio perfil, meio resenha, totalmente BEM ILUSTRADO.
Presas fáciles nasceu de um ímpeto inovador. Depois das aquáticas
Ardalén e De Profundis [o primeiro desenho animado dirigido por Prado], que
ocuparam os últimos dez anos do quadrinista, o homem estava cansado: “esse é um
trabalho solitário, no qual você está enfiado dia depois de dia, e no qual você
precisa de concentração. Pode ser asfixiante. Depois de 10 anos entre peixes e
baleias, em obras muito intimistas e pouco divertidas desde o ponto de vista do
processo criativo, me propus fazer duas coisas que não tinha feito nunca: uma série
policial, do gênero negro, e outra de aventura pura e dura”.
Presas fáciles é a primeira. “O álbum é carne de jornal,
pesadelo hiper-realista, um thriller que rema contra a maré da crise: ‘está na
linha das novelas de [Petros] Márkaris dos últimos anos. Não pretende ser uma
obra de tese, mas propõe uma contínua reflexão sobre a responsabilidade social”. Te deixo com uma página aí em baixo.
[QUADRINHOS]
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