* * * *
Chris Ware foi entrevistado por Begoña Gómez Urzaiz, do El
País. Na pauta: Building Stories, desesperança [“a felicidade é
sobrevalorizada”] e crises de pânico [“estava convencido de que o objetivo era
absurdo e uma perda de tempo. Não conseguia cumprir as metas. Essa debe ser a
experiência de todos os escritores. Acho que tenho que aprender a viver com o
desespero”].
Além do terror existencial etc., Ware também comentou a
influência de James Joyce na sua obra e a sua “capacidade de criar imagens
usando páginas e páginas de letras incompreensíveis”: “você pode ler uma longa
passagem de Ulisses e não saber o que está acontecendo, mas, de alguma forma, uma
série de imagens e sensações acabam se depositando na tua mente”. [QUADRINHOS]
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