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A obra de Art Spiegelman [+], que apesar de ser o
responsável pelas figurinhas da Gangue do Lixo será eternamente conhecido como
o ganhador do Pulitzer por Maus [+], é objeto de uma retrospectiva em cartaz no
Jewish Museum de Nova Iorque. E essa, por sua vez, é tema de uma matéria de
Charles McGrath, no New York Times.
É a quarta retrospectiva da obra de Spiegelman em um ano. A
diferença é que nessa você pode encontrar o manuscrito do segundo volume de
Maus, que ocupa uma posição central “literal e figurativamente na exibição”, e
que “Spiegelman as vezes chama de o roedor de 500 kilos no meio da sala”.
É um bom exemplo da relação ambígua que o quadrinista mantém
com a hq: “não quero parecer muito irritado, mas agora que Maus está nas salas de
aula por todos os lados, as vezes é usado de formas que o distorcem. É como um
Auschwitz para iniciantes”; “Maus surgiu de uma série de preocupações formais”,
“queria criar um gibi que precisasse de um marcador de páginas, que tivesse que
ser lido e relido. Mas não acho que eu estivesse pronto para uma obra longa.
Acho que os gibis são a forma de arte da compressão”. [NFN DIÁRIO]
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