O MONSTRO DO PÂNTANO DE ALAN MOORE: “UMA APROXIMAÇÃO PROGRESSIVA ÀS TESES DE TERROR PSICOLÓGICO DE AUTORES PROCEDENTES DE DIVERSOS MEIOS, COMO O ESCRITOR CLIVE BARKER E OS CINEASTAS JOHN CARPENTER E DAVID CRONENBERG”

[NFN DIÁRIO #214]                                        * * *                                                [18/4/2013]

Eduardo Baile escreveu para a TÉCNICA revista Tebeosfera um artigo sobre as referências culturais da Saga of the Swamp Thing [+] de Alan Moore [+]. Elas ABUNDAM, e nós ficamos com a INTRODUÇÃO:

Quando o roteirista inglês Alan Moore desembarca na série The Saga of the Swamp Thing no seu número 20 (janeiro de 1984), poucos podem antecipar que se inicia ali uma fase chamada para contribuir de forma decisiva na reconfiguração do panorama da indústria dos quadrinhos americanos, graças a umas histórias que se propõe uma renovação do quadrinho de terror, sem que isso implique em deixar de lado alguns de seus pressupostos clássicos, como personagens (vampirismo, licantropia...), lugares (casas amaldiçoadas, cemitérios...), revistos agora com fortes afinidades em relação aos relatos de H. P. Lovecraft, ou, de forma mais oblíqua, em relação ao universo devastadoramente absurdo de Franz Kafka, sob a luz perturbadora do neofantástico.