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A dissertação de mestrado de Stephen Matthew Jones de tal foi sobre o heroísmo nos gibis de Frank Miller. Ele fala especialmente de Sin City, o filme, e O Cavaleiro das Trevas 2. O objetivo é estudar “o que a sociedade considera um modelo heroico, e se esse modelo pode ser visto como progressista ou opressivo em relação aos grupos não-dominantes”, mas alguns insights são interessantes e Northrop Frye está na bibliografia.
O que Jones faz é relativizar o beco politicamente incorreto no qual Miller, em tese, se encurralou. Assim, ele trata o Batman de Cavaleiro das Trevas 2 como um revolucionário e enfatiza o papel das prostitutas de Old Town como símbolos da luta contra o patriarcado.
No processo, faz algumas análises interessantes, não apenas sobre Cavaleiro das Trevas 2 e Sin City [belamente dissecado e analisado como filme noir], mas também sobre outros grandes gibis de sua carreira. Como Elektra Assassina e Born Again: “Elektra é um modelo do herói existencial, um tipo autodeterminado que é recorrente na obra de Miller. Como em Born Again, o herói individual serve melhor aos interesses do país que agentes do governo com alianças cegas”. [QUADRINHOS]
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