WATCHMEN E ANIMAL MAN: PÓS-MODERNO

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Martin Holub é doutor. Isso nos importa porque a tese dele é sobre quadrinhos e pós-modernismo. Foi defendida na Universidade Carolina de Praga e está disponível, em inglês, aqui.

São três capítulos. No primeiro Holub fala dos elementos pós-modernos dos quadrinhos. No seguinte, analisa Watchmen, de Alan Moore e Dave Gibbons, como um exemplo de gibi pós-moderno. Para mostrar isso, ele fala dos elementos desconstrucionistas da hq, do papel dos uniformes de seus heróis em relação à sua sexualidade, e a não linearidade da narrativa. 


Sobre essa última, Holub explica: “uma percepção verdadeiramente não-linear de uma história, até agora, só foi possível nos quadrinhos: apenas neles você pode comunicar eventos separados em um mesmo momento, um através de palavras, outro das imagens”.


Na terceira parte, o exemplo de gibi pós-moderno analisado é Animal Man, de Grant Morrison. Animal Man é um gibi evidentemente metaficcional: a hq “usa a metaficção como uma forma de contar a história e comentá-la ao mesmo tempo”. Também é “auto-reflexiva e introspectiva” de uma forma irônica: “a sua fase em Animal Man é ao mesmo tempo homenagem, paródia, análise, desconstrução e exemplificação do gênero”. [QUADRINHOS]

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