A ERA DE PRATA DA DC: TRAÇO LIMPO, FICÇÃO CIENTÍFICA, PERSONAGENS NORMAIS

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O site Comic Book Historians publicou um artigo sobre a Era de Prata da DC. O objetivo era identificar as suas principais características, os gibis que as inauguraram e melhor exemplificaram, e o ponto em que a chave virou -- o início da Era de Bronze.

Conforme o artigo explica, as principais características da Era de Prata na DC foram o “a estética limpa do traço da época, a introdução de personagens inspirados na ficção científica, com uma fascinação pelos possibilidades da ciência e da tecnologia, e uma história com uma fórmula específica, em que uma cara normal consegue poderes através de um evento bizarro de ficção científica, ou a simples reformulação de um herói da Era de Ouro”.


O traço limpo está bem exemplificado em Superman’s Pal Jimmy Olsen #1, de 1954: é a estréia de Curt Swan como desenhista do Super-Homem [personagem que ele desenharia por trinta anos]. Detective Comics #225, de 1955, tem a estréia de um personagem de ficção científica: o Caçador de Marte. Showcase #4, de 1956, a estréia do Flash/Barry Allen, combina “a estética, o personagem de ficção científica” e a trama em que “um humano normal é transformado por um evento bizarro de ficção científica em algo super-humano”.


Showcase #80, de 1969, é o ponto de virada: “é a história que trouxe de volta o Vingador Fantasma, o personagem de suspense e horror de 1952, o que aponta para o início do retorno da fascinação pré-Código com a escuridão e o terror que foi uma parte do início dos anos 70. O gibi também é importante porque Carmine Infantino trouxe Neal Adams de volta para a DC”.  [QUADRINHOS]

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