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Martin Lund, escritor de Re-Constructing the Man of Steel: Superman 1938-1941, Jewish American History, and the Invention of the Jewish-Comics Connection, foi entrevistado por Noah Berlatsky. A entrevista foi publicada no Literary Hub. O livro é uma análise das raízes judias do Homem de Aço -- no caso, para desmenti-las: “quando comecei a ir fundo, para situá-lo no contexto histórico, as coisas não encaixavam”.
Não é como se a inspiração bíblica ou folclórica não existisse: “Sansão, por exemplo, é uma parte evidente da mistura” e “pode existir alguma conexão com a narrativa do Êxodo, pelo menos nas primeiras histórias”. No entanto, “claro que existem similaridades superficiais entre o Super-Homem e Moisés, mas são em um nível tão geral que é tão fácil quando fazer paralelos com Jesus ou Sargon de Akkad”.
Conforme Lund, “a atração das comunidades judeu-americanas à americanização e a força do antissemitismo na sociedade americana foram muito mais importantes na caracterização original do Super-Homem do que qualquer semelhança com Moisés ou o golem. O Super-Homem, de certa forma, pode ser uma forma dos seus criadores mostrarem como eles entendiam os valores americanos porque, claro, eles também eram americanos”. [QUADRINHOS]
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