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Steve Morris entrevistou Larry Hama. Por aqui, ele é mais conhecido pela sua fase como escritor do gibi do Wolverine. A entrevista foi publicada no Comics Alliance, e fez parte da seção Five Stars. Nela, Morris discute com um quadrinista os cinco trabalhos mais importantes em sua carreira -- no caso de Hama, o período em que ele foi editor da revista Crazy, escritor e desenhista do gibi dos Comandos em Ação e de Nth Man: The Ultimate Ninja, escritor das séries Echo of Futurepast e Call of Duty: Black Ops III.
Mas a melhor parte não é com ele falando desses gibis, ou do Wolverine: é ele contando umas batalhas dos bastidores da Marvel no início dos anos 80 [onde editava a Crazy]. Tipo essa: “meu escritório era conhecido como o bunker porque tinha uma parede de arquivo entre eu e o corredor. Tudo que tinha no meu escritório era roubado porque Dorothy, do departamento de recursos humanos, não gostava de mim, e mandou um memorando dizendo que eu não poderia receber nada de móveis de ponta, etc (sabia disso porque a primeira coisa que eu fiz foi subornar o pessoal da sala de correspondências, dei um suborno para que eles me mandassem cópias dos memorandos que tratavam de mim).
“Jim Owsley”, o quadrinista atualmente conhecido como Christopher Priest, “costumávamos entrar escondidos no décimo andar, onde todos os caras de terno e bem penteados trabalhavam depois do expediente, e roubávamos os móveis. Eu tinha um belo sofá de couro, que nós roubamos do escritório do contador. Meses depois, ele desceu para falar comigo e sentou no seu antigo sofá, sem perceber. Quando deixei o trabalho de editoria, dei o sofá para Mark Gruenwald”. [QUADRINHOS]
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