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Daniel Clowes lançou um gibi novo, Patience, em março deste ano. Isso colocou ele na rota das entrevistas. Grace Bello, da Publishers Weekly, foi uma das que aproveitou a oportunidade.
Patience é o ponto principal da entrevista, mas antes de chegar lá dá tempo de conversar sobre o resto de sua carreira. É assim, por exemplo, que Clowes fala do momento em que “a sua vida como um cartunista de verdade começou”: “chegou um momento no qual eu me dei conta que o meu trabalho não tinha nada por baixo. Era um monte de técnicas chamativas mal feitas. Então, um dia, decidi sozinho largar tudo e apenas desenhar desenhos bem simples. Sem sombras, sem nada, só tentar conseguir a iconografia do cartum da melhor forma possível”.
Já o novo gibi é uma espécie de reflexão sobre Eightball, a série que fez a fama de Clowes: “olhando de novo para Eightball, eu estava confrontando esse ser alienígena, esse artista que era eu mas não parecia mais ser eu. Parecia outra pessoa. Isso é uma grande parte do que eu estava tentando explorar, a ideia de que você se torna uma pessoa diferente em vinte anos, se separando do seu eu mais jovem”. [QUADRINHOS]
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