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Gene Phillips, do The Archetypal Archive, resenhou uma das mais conhecidas da antiga Mad: Superduperman, de Harvey Kurtzman e Wally Wood. Ele já tinha tratado do assunto antes. Agora, foi para descrevê-la como uma história que “personifica os argumentos anti-mainstream de Adorno e Wertham”.
O argumento é o seguinte: “toda ficção escapista é, pela sua natureza, uma 'compensação negativa' que isola a audiência da realidade”. No caso de Superduperman, Kurtzman e Wood fazem isso “lançando um olhar crítico sobre a ideia de que os super-heróis são uma compensação pelos fracassos que as pessoas enfrentam na vida”.
A dupla também “mina a fantasia implícita no mito do Super-Homem e em muitas narrativas de super-heróis”: “em vez de responder aos músculos gigantes de Superduperman, Lois rejeita o herói e Clark Bent, afirmando que o seu supercorpo não faz com que ele deixe de ser 'um cretino'”. [QUADRINHOS]
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