Os anos 80 viram um ponto de ruptura na colorização dos
quadrinhos americanos: por um lado, caras como Steve Oliff e Bill Sienkiewicz
estavam explorando novas “técnicas e tecnologias” para colorir gibis. Por
outro, Christie Scheele, David Mazzucchelli e Glynis Wein estavam levando ao limite
a tecnologia disponível e a “os recursos de opções de cores limitadas”. Michael
Clarke, no seu próprio blogue, deu uma olhada no trabalho de Scheele com
Mazzucchelli no Demolidor [Born Again, nada mais] para falar sobre para onde o último
grupo estava indo: “a escola de cores minimalista da Marvel”.
No exemplo de Clarke [Daredevil #227], o que os dois fizeram
foi evitar “encher os espaços vazios de forma histérica” em favor de um “cenário
de ‘puro’ branco’”. Scheele progrediu nesse sentido: abandonou os quadrinhos e
hoje em dia é uma pintora de cenários fantásticos e minimalistas, sem conselhir
“fazer a transição para a colorização digital”: “a sua arte, sutil e contida não
era a adequada para as práticas sem limite e frequentemente berrantes da
colorização digital inicial”. Clarke também falou sobre a colorização de Daredevil
#252, The Avengers #280, e The Avengers Annual 14. [QUADRINHOS]
Um comentário:
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(puta. blog. bom.)
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