ANOS INCRÍVEIS #2. Depois de sua introdução, Forrest Helvie
escreveu, no Sequart, o primeiro artigo da série sobre a origem da editora Image Comics. O ponto de partida é a
primeira edição da série Youngblood,
de Rob Liefeld -- uma das poucas que, à época, eu não comprei:
[...] Youngblood tem como uma de suas maiores inspirações
Jack Kirby e a sua co-criação, o Capitão América, como visto tanto no conteúdo
da história quanto no seu estilo artístico. Certamente, não era segrego que
Kirby era responsável por muito do Universo Marvel, e era igualmente conhecido
pouco que ele se beneficiou de seu trabalho. Que os fundadores da imagem
tivessem a ele como uma espécie de "santo padroeiro" não é uma
surpresa. A homenagem de Liefeld a Kirby é óbvia aos seus leitores pela
incorporação do personagem Jackson Kirby nas primeiras páginas de
Youngblood #1. Retratado como um
commando de cabelo branco, endurecido não
apenas pelo campo de batalha, mas também pelas ruas do Brooklyn -- outra
referência ao passado de Kirby -- essa versão super-heróica de Jack Kirby faz a
sua primeira aparição em uma hq. Ademais, vários desses seres super-poderosos
eram super-soldados geneticamente fabricados e subordinados ao governo, assim
como Steve Rogers era o Capitão América [...]. No entanto, é apenas o ponto de partida que os membros de Youngblood
e Capitão América têm em comum, já que Liefeld deixa claro nas diferenças que
ele não estava tentando contar outra história dos super-heróis de ontem. Em vez
disso, Liefeld -- como muitos outros criadores da Image -- era como um
adolescente com as chaves do carro e seus pais: poderia parecer como o gênero
super-heróico de início, mas esses "garotos" certamente dirigiam eles
de forma mais rápida e ousada do que a geração anterior! E a forma em que Rob Liefeld
adaptou e mudou o super-soldado de Jack Kirby deixa isso claro.
Jack Kirby, versão pós-Prince anos 90. |
MONSTRUOSO #5. Mais um link pro Sequart:
seguindo a série de artigos sobre a revista Saga
of the Swamp Thing na fase de Alan Moore, Andrew Edwards resenhou a edição #25.
CARA DE PAU. No Ler BD, Pedro Moura resenhou The Twelve, série de 12 edições que a Marvel lançou entre 2007 e
abril deste ano, com roteiros de J. Michael Straczynski e desenhos de Chris
Weston [arte-finalizado, em algumas edições, por Garry Leach, que desenhou
parte do Marvelman de Alan Moore]. Foi uma tentativa de recuperar
diversos personagens da Timely Comics, editora dos anos 40 que viria se tornar
a própria Marvel.
Moura não fez a relação, mas a série parece uma cópia barata de Watchmen [que teve o seu início como uma
tentativa da DC de recuperar os personagens da editora Charlton Comics]. Depois
da idéia do Homem-Aranha totêmico, que tem o seu paralelo no Monstro do Pântano
de Alan Moore, o Straczynski poderia ter tentado disfarçar um pouco mais...
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