FINITO. Nessa semana, saiu a última edição da série Scalped, de Jason Aaron e R. M. Guera, a
melhor coisa que a Vertigo publicou nos últimos quinze anos – uma história
policial ambientada numa reserva indígena que, por si só, justificaria a purgação
de fadinhas que 100 Balas [Brian
Azzarello e Eduardo Risso] representou para o selo.
A primeira resenha da
última edição é essa, de Brian Cronin no CBR.
Ela sofre, no entanto, de dois problemas: não faz muito sentido para quem não
acompanhava a série – e estraga várias surpresas para os que o faziam. É por
sua conta e risco, então.
RIP SÉRGIO TOPPI #2. O The
Comics Reporter fez a sua coletânea de links sobre Sérgio Toppi.
AGORA VAI? Monster, o
excelente mangá de suspense de Naoki Urasawa, vai ser novamente lançado no
Brasil. Agora pela editora Panini, em 18 edições bimestrais de R$ 10,90 e 224 páginas.
Li comentários que agora a série
seria de fato concluída [a tentativa anterior, pela editora Conrad, foi
abandonada no meio do caminho]: Urasawa teria passado a exigir que as suas séries
não fossem publicadas simultaneamente em um mesmo país, mas uma depois da
outra, e a Panini também já anunciou a publicação de 20th Century Boys [também de Urasawa], o que indicaria que a
editora assumiu o compromisso de ir até o final de Monster.
Bom, o link dessa história toda é
esse. Ele te leva para uma pequena entrevista que Urasawa deu para Rebecca
Silverman, no Anime News Network, que
faz com que a história do compromisso contratual de terminar a série saia da
categoria “articulada o suficiente para ser verossímil” e entre na “é bem possível
que ninguém saiba do que está falando”.
Você pode explicar o seu pedido em retrasar a publicação em inglês de 20th
Century Boys para depois que acabasse a
publicação de Monster nessa língua?
Quais eram as suas preocupações?
[Visivelmente surpreso] Foi isso que aconteceu? Eu não sabia. Na América,
a Viz tem Monster, 20th Century Boys
e Pluto, e eu acho que eles não
tinham certeza da ordem que eles deveriam ser publicados.
PROVAS. Rob Liefeld vai abandonar todos os títulos que atualmente
tem na DC [Deathstroke, Grifter e The Savage Hawkman, ao que parece]. Ninguém se importaria com isso,
se não fosse por um pequeno detalhe na notícia do CBR [escrita por Kevin Melrose]:
"Essa é a 4ª vez que eu peço demissão nos últimos 4 meses. Dessa
vez é para valer', ele escreveu de um cinema, onde estava assistindo Os
Mercenários 2.
Sim, ele confirmou a notícia,
pela quarta vez em quatro meses, enquanto estava no cinema, vendo Os Mercenários 2. Acho que podemos
trabalhar oficialmente com a hipótese de que Rob Liefeld é um adolescente que encontrou
a máquina de desejos do mago Zoltar e pediu para ser um adulto.
I rest my case. |
TOME UM ACADÊMICO NAS PALETAS. Seriam duas postagens seguidas que
envolvem os quadrinistas do início da década de 90: me vi obrigado a colocar
esse link no meio. Ernesto Priego entrevistou, no The Comics Grid, Bart Beaty, professor e coordenador do
Departamento de Inglês da Universidade de Calgary e escritor dos livros Fredric Wertham and Critique of Mass Culture
[2005], Unpopular Culture: Transforming
the European Comic Book in the 1990s [2007] e Comics Versus Art [desse ano e tema da entrevista].
Para seguir o link, você tem que
estar disposto a ler sobre coisas como “métodos acadêmicos pouco ortodoxos”, Pierre
Bourdieu e “desafios do pós-marxismo” – trata-se, no final das contas, de um
professor universitário.
ANOS INCRÍVEIS. Volto a Liefeld: no Sequart,
Forrest Helvie iniciou uma série de postagens nas quais pretende contar a
história da editora Image Comics, a
partir de sua fundação em 1992 [momento de sua criação por parte das principais estrelas da Marvel e da DC à época], com o foco nas primeiras edições das séries publicadas pela editora.
Se tudo tivesse dado errado, eles poderiam ter feito um remake de PORKY'S! |
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