NFN#53




RIP #2. Mais sobre Joe Kubert:

No CBR, JK Parkin juntou as declarações de pesar de diversos quadrinistas [Marv Wolfman, Mike Allred, George Pérez, Stuart Immonen, Ron Marz, Peter David, Scott Snyder, Mark Waid, entre outros].

No Comics Bulletin, Clifford Meth republicou uma entrevista que fez com Kubert em 2005.


RISE #7. James Bowman, no American Spectator, respondeu às resenhas que Jonathan V. Last e John Podhoretz [nominalmente citados] fizeram para O Cavaleiro das Trevas Ressurge:

[...] para Batman e seus adversários serem super, todas as outras pessoas devem ser negativamente super, ou sub-ordinárias. Esse é o ponto essencial da fórmula à qual o Sr. Nolan está confinado, como o próprio Batman (Christian Bale) [...], mas sem a fantástica perspectiva do cruzado-mascarado de escapar. Os imaturos buscam não apenas formas inventivas de se imaginarem implausivelmente fortes, eles também buscam a confirmação de sua crença na implausível fraqueza e maldade de mais ou menos todos os outros. Os filmes do Batman do Sr. Nolan gastam bem mais tempo e energia promovendo essa visão do mundo do que nos super-poderes de Batman e as suas bat-máquinas que o enfrentam. As massas, para o Sr. Nolan, são corruptas e covardes: boas quando deixadas de lado pelos maus, mas rapidamente submissas ao vilão (ou simplesmente tentando dele escapar) quando os maus chegam ao poder, como periodicamente acontece. O apelo de Batman não está apenas em sua força, ingenuidade e habilidade marcial, mas em sua solidão moral. Altruísta e corajoso, ele é realmente a única pessoa do mundo que é. O seu exemplo pode inspirar à Mulher-Gato (Anne Hathaway) e A um cara (Joseph Gordon-Levitt) [...], mas, como diz o Comissário Gordon (Gary Oldman), ninguém mais além dele pode salvar Gotham.


KAPUT. Santiago Garcia, em seu blogue [Mandorla], postou o seu epílogo para a última [2010] edição espanhola Demolidor: A Queda de Murdock [de Frank Miller e David Mazzucchelli; talvez a melhor coisa que a Marvel já publicou].

O texto é um pouco errante, mistura boas idéias, boas idéias que degringolam, outras degringoladas que ficam boas e mais algumas que são em todos os momentos cretinas, fora o linguajar pseudo-profundo. Isso pode ter parecido uma despropaganda, mas o texto realmente vale a pena pela parte “boas idéias”.

[A história] é, não podemos nos esquecer, a história de um final. A história de um final que não pode ser final, já que uma série não tem final. Como podemos contar então esse final? Da única forma possível: contando um início. [Isso foi um exemplo de linguajar pseudo-profundo...] O último episódio de A Queda de Murdock, no qual aparecem os Vingadores -- em sua fórmula mais exata: Capitão América, Thor, Homem de Ferro -- é dedicado a Jack Kirby. A dedicatória funcionada como um broche dourado, o epitáfio de toda uma época. Demolidor: A Queda de Murdock é a culminação do modelo Marvel iniciado por Stan Lee e pelo próprio Kirby, e também por Ditko, no início dos anos 60, o modelo que colocou pela primeira vez um homem dentro do herói, e que em seu último capítulo acabou por nos contar que o que havia de verdade era um herói dentro do homem.


MATENHA O FOCO. Com esse artigo de Craig Fisher no The Kirby Effect, você pode aprender alguma coisa sobre focalização, o que vai te ajudar a entender um pouco mais de NARRATIVA. Na pior das hipóteses, você vai ver uma pá de desenhos de Jack Kirby para a série Kamandi. Isso, em GESTÃO DE PESSOAS, se chama "situação GANHA GANHA".

Breve, NFN Administração de Empresas.
VAI RINDO, EIKE.


CORES, COOOOORES #2. A entrevista de Bon Alimagno no iFanboy também repercutiu no Comics Beat.


ILUSTRANDO. Steven Malanga, do City Journal, escreveu um artigo sobre a legalização dos jogos de azar em diversos estados dos EUA -- uma tentativa que não está dando certo de seus governos em turbinar os seus orçamentos sem aumentar impostos. Isso tem a ver com o NFN porque a matéria foi muito bem ilustrada por Paul Pope, mas também não é que você vá ficar mais burro se resolver não ficar só nas figuras.

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