NFN#50: EU DEVERIA FAZER UM POST METALIZADO COM ADESIVO DE HOLOGRAMA



DIAS ESTRANHOS #2. Chris Sims, do Comics Alliance, resenhou a história Batman Solves the Mystery of the Outer Space Olympics, publicado na revista Detective Comics #260 [de 1958, um ano que sequer teve olimpíada]. O Batman não só resolveu o tal mistério, como ainda ganhou as próprias Olimpíadas interestelares -- o que pode significar que ele ganhou a medalha de ouro em todos os esportes disputados, que ele sequer deveria conhecer, ou que os organizadores encerraram os jogos e declararam ele o único vencedor, com base no critério "ele é o Batman". Ou ambos.

Provavelmente ambos.

MÚSCULOS EM FUNCIONAMENTO #2. No Mindless Ones, uma resposta à resenha de Sean Rogers, do The Comics Journal, sobre a nova edição da minissérie Flex Mentallo [de Grant Morrison e Frank Quitely].


SOLITÁRIO #2. Sean Witzke e Matt Seneca, no Comics Alliance, resenharam Solo #2, de Richard Corben.

MS: [...] Acho que o que eu realmente gostei da história Cyclops é que parece a única coisa da edição que eu vejo como realmente transcendente, como se estivesse testando os limites. Mas o resto são quadrinhos de terror excelentemente concebidos, belamente ilustrados e que podem ficar realmente muito maldosos, e existe muita diversão que pode ser obtida a partir disso.

SW: Sim, nós precisamos de mil Corbens a mais, e um Chris Ware a menos. Piada. Mais ou menos. Na verdade não, "ah, não, brancos de classe média se sentem mal por dentro parte #937". Woody Allen, ele tinha razão quando disse que nós precisamos de mais filmes de terror e de comédias leves do que arte substantiva, por que são aqueles que mantêm as pessoas sãs. Essa edição de Solo é exatamente aquilo que você deseja que uma antologia de quadrinhos de Corben seja, e isso é muito melhor do que praticamente qualquer coisa com que ela possa dividir uma prateleira.


SOPA DE LETRINHAS. Sabe quem também é muito mestre? Bill Sienkiewicz.

Preview de Daredevil: End of DaysNão agradeçam a Brian Michael Bendis.
Ele vai emporcalhar isso aí com diálogos wannabe-trakinas.


ARANHOSO #2. Pepo Pérez, do Es Muy de Cómic, publicou outras partes da entrevista que Gerry Conway e John Romita deram para Dan Johnson, em 2006 [na Back Issue #18, de 2006], que já ganhou um link aqui ontem.

Conway: [Falando sobre a edição em que morre o Duende Verde original] Veja só, agora nós podemos falar sobre isso. Existe uma faceta dessa segunda história do Duende Verde onde a contribuição de John [Romita] foi fundamental. No desenho original de Gil [Kane], a batalha inteira transcorria em apenas uma página. John [Romita] teve que pegá-la e estendê-la a uma seqüência de duas páginas para que tivesse impacto. Uma das principais falhas de Gil [Kane] como narrador era que ele costumava encher a parte inicial da história com um monte de quadrinhos grandes e cenas interessantes, mas esquecia de contar a história até as suas últimas cinco páginas.

No final, Pérez aproveita para parir uma tese:

Por isso que a história de Peter Parker acabou, narrativamente falando, nos anos setenta, e todo o resto foram tentativas (lógicas) de prolongar artificialmente (comercialmente) a franquia. Daí todas as repetições, variações, e trocas dos problemas pessoais de Peter desde então, ou de seus enfrentamentos com os suspeitos habituais, arquiinimigos como o Duende (I, II e III) até chegar, no auge da cara de pau (e isso sim que é cara de pau) a trazer de volta nos anos noventa o vilão original: um personagem que nós vimos morrer CLARAMENTE justo antes desse episódio de 1973 comentado pelos criadores.


UM DIA, APENAS FORMADOS EM DIREITO VÃO LER QUADRINHOS #4. Processos, processos e mais processos: Kevin Melrose, do CBR, publicou um pedido de Tony Moore no processo desse contra Robert Kirkman pelos direitos de The Walking Dead. Tem xingamentos:

Não existem meias palavras na petição, onde se diz que "Kirkman tem orgulho de suas mentiras e fraudes e livremente admite que ele não tem escrúpulos em distorcer fatos relevantes para consumar transações comerciais, e é precisamente essa conduta ilícita que levou à presente ação (e ao 'sucesso' comercial de Kirkman de forma geral)."


FINGER. Marc Tyler Nobleman, escritor de Bill The Boy Wonder: The Secret Co-Creator of Batman, organizou, em seu blogue [Noblemania], os artigos e as fotos que não foram incluídos no corte final do livro.

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